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Pressão da bancada mineira traz ministro de Minas e Energia ao Lago de Furnas

Atualizado: 14 de jul. de 2023



A queda constante do nível do Lago de Furnas em pleno período de chuvas e quando deveria estar em vigor as medidas de redução da vazante, anunciadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, fez aumentar a pressão sobre o Governo Federal que, nesta segunda-feira, 14 de dezembro, enviou o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, para encontrar uma solução para o reenchimento do reservatório.

Com 8 metros abaixo da cota 762m, considerada a suportável para a realização de múltiplas atividades econômicas, a bancada mineira no Congresso cobra soluções rápidas para moradores e municípios banhados pelo lago não acumularem prejuízos nos próximos meses, sobretudo no período de estiagem.

O que havia sido acordado com o ONS, que a cota não baixaria de 756m não foi cumprido, pois, já está bem abaixo e continua tendo uma vazão de água acima do que tinha sido comprometido para novembro”, denunciou Domingos Sávio no último dia 03, em reunião com a diretoria da Agência Nacional de Águas – ANA, em Brasília.

Infelizmente o que foi acordado não está sendo cumprido. O apelo que estou fazendo é que a Agência regule o uso múltiplo de água e exerça essa autoridade para que o ONS cumpra as regras operativas adequadas. A situação de quem vive do outro lado de Furnas é de desespero. São pessoas perdendo seus empregos e chegando até o risco de desabastecimento de água em alguns munícipios”, denunciou Domingos Sávio.

Presença do ministro em Minas

A presença do ministro Bento Albuquerque foi anunciada na semana passada, após reunião da bancada mineira com o presidente Jair Bolsonaro. Em Minas, Albuquerque se reuniu com lideranças municipais e regionais para reforçar que o Governo Federal tem o compromisso de elevar a cota do lago de Furnas para 762 m.

É interesse de todos e está entre as prioridades do Ministério de Minas e Energia que os reservatórios das usinas hidrelétricas possam operar em níveis mais elevados, portanto o MME seguirá na busca pela recuperação dos níveis dos reservatórios das UHEs Furnas e Peixoto”, posicionou o Ministério por meio de nota.

Entenda o caso

O Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, responsável pela regulação do lago de Furnas, propôs, em setembro, um plano estratégico e conjunto para o enchimento do reservatório entre novembro deste ano e abril de 2021. A proposta incluiu a adoção da vazão defluente máxima média mensal de 600 m³/s, em novembro de 2020 e; manutenção da vazão defluente máxima média mensal de 500 m³/s entre os meses de dezembro de 2020 e abril de 2021. Porém, as ações não estão sendo cumpridas.

O governador Romeu Zema, que acompanhou o ministro na visita ao reservatório esta semana propôs encontros a cada três meses, com representantes da ANA e do ONS para acompanhar e fiscalizar o cumprimento do plano de recuperação da represa.

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