Domingos Sávio intensifica críticas a Alexandre de Moraes: "deveria estar atrás das grades"
- Dep. Federal Domingos Sávio
- 24 de jul.
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Atualizado: 29 de jul.
Parlamentar crê que processo esteja enviesado e volta a defender equilíbrio entre os poderes
O deputado federal Domingos Sávio (PL-MG) voltou a fazer duras críticas à atuação do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, em relação aos inquéritos que envolvem os atos de 8 de janeiro de 2023. Segundo Domingos, Moraes estaria extrapolando suas funções constitucionais, cometendo abusos de autoridade e promovendo uma perseguição política contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores.
Nas últimas semanas, o tom de Domingos Sávio subiu ainda mais. Da tribuna da Câmara dos Deputados, ele declarou que o ministro “deveria estar atrás das grades”, por entender estar agindo de forma autoritária e incompatível com a democracia. “Não se pode aceitar que um único homem concentre tanto poder e cerceie liberdades fundamentais. O Brasil vive hoje uma ditadura de toga, e a Constituição está sendo sistematicamente violada por quem deveria ser seu guardião”, afirmou.
Nesta semana, o deputado também criticou a forma como Moraes tem conduzido o processo contra Bolsonaro, sugerindo que o Ministro “precisa ir ao divã”. Segundo Sávio, a conduta do ministro revela uma postura desequilibrada e incompatível com a serenidade exigida pelo cargo.
Outra frente levantada pelo parlamentar é a defesa da anistia aos presos do 8 de janeiro. Ele reforça que muitos dos condenados não cometeram crimes graves e estão sendo punidos de forma desproporcional. “Essa anistia não é perdão irrestrito, mas uma medida de justiça, para corrigir excessos e restaurar o devido processo legal. O Brasil não pode aceitar presos políticos em pleno século XXI”, declarou.
Presidente do PL em Minas Gerais, Domingos Sávio propôs o debate sobre limites institucionais e defende que o Congresso reaja com firmeza a qualquer tipo de abuso por parte da Suprema Corte. “Não se trata de atacar a Justiça, mas de defender a Constituição. O poder precisa ser equilibrado e os excessos devem ser enfrentados com coragem”, completou.









